Realizou-se na noite de 3 de Maio, em Coimbra, no belo espaço da antiga igreja do Convento de S. Francisco, Um magnífico Concerto pela Paz, organizado pelo Conselho Português para a Paz Cooperação (CPPC), com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra e do Sindicato dos Professores da Região Centro e a generosa participação de diversos artistas que encantaram a assistência numerosa de cerca de 350 pessoas.
Os artistas de Coimbra que muito nos honraram com a sua participação, como salientou Isabel de Melo do núcleo de Coimbra do CPPC, foram: Catarina Peixinho, Hugo Brito, Rita Namorado, Cooperativa Bonifrates,Grupo de Guitarras e Cantares de Coimbra e João Queiroz.
Por sua vez, Ilda Figueiredo, em nome da Direcção Nacional do CPPC agradeceu a todos, e de um modo particular ao núcleo de Coimbra do CPPC que organizou já três Concertos pela Paz.
Referiu-se também à importância de realizar estas iniciativas num contexto particularmente complexo no plano internacional, com graves conflitos e ameaças à Paz, com milhares de milhões de euros usados para a guerra provocando o sofrimento de povos, a morte, a destruição de bens e países, o drama dos refugiados, vítimas das políticas injustas e agressivas, o que exige de todos os amantes da paz uma redobrada atenção e empenhamento na defesa da justiça, da liberdade, da democracia e da Paz de acordo com os valores de Abril. Salientou também a importância de este ano comemoramos os 45 anos do 25 de Abril de 1974, marco fundamental da história recente portuguesa, que pôs fim a 13 anos de guerra colonial e a 48 anos de fascismo e que não queremos que volte mais, aqui, na Europa, no Brasil ou em qualquer outro país do mundo.
Referiu-se ao “Apelo à defesa da Paz”, aprovado no Encontro pela paz que realizámos no passado dia 20 de Outubro, em Loures, com a participação de cerca de 50 organizações e entidades diversas e mais de 700 pessoas, entre as quais várias das aqui presentes, a paz é um direito fundamental da humanidade sem a qual nenhum outro estará garantido. Continuaremos a contribuir para o reforço do movimento da Paz em Portugal, a lutar contra a guerra e o militarismo, a desenvolver acções de solidariedade e cooperação com os povos de todo o mundo, a promover a a educação para a paz e a cultura da paz, o que também depende da participação e empenhamento de todos os aderentes e amigos desta nobre causa da Paz.
Afirmou também que "com a participação empenhada neste Concerto, podemos afirmar, a muitas vozes, a nossa indignação face às guerras de agressão e expressar, a muitas vozes também, a nossa solidariedade com os povos vítimas do colonialismo, de actos de ingerência externa e de conflitos armados, de injustiças e desigualdades sociais, da opressão, do desrespeito da sua soberania e independência nacionais. E dizermos todos PAZ Sim! Guerra Não!
O que todos entoaram naquela bela sala.