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Hoje celebra-se o dia Mundial do Ambiente, esta efeméride teve a sua origem na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo no ano de 1972.

É um dia assinalado por todo o mundo com acções de consciencialização para a urgente necessidade de protecção e conservação do ambiente, de modo a alertar os cidadãos para a importância de cuidarmos do ambiente que nos rodeia, sendo que este é fundamental para o bem-estar das populações, e dele depende o alimento e demais recursos essenciais à vida das sociedades humanas.



A aplicação do desenvolvimento da ciência e da tecnologia abre caminho a inovações conducentes a consequências para o Homem e o ambiente quer positivas quer negativas; são opções políticas com impacto social por vezes dramático. Positivas no que diz respeito à aposta num desenvolvimento sustentável de recursos naturais mas, por outro lado, a industrialização, a produção animal e agrícola continuam a falhar metas no que diz respeito à satisfação e necessidades humanas e à poluição atmosférica e da hidrosfera, a desflorestação, a poluição dos oceanos que compromete a sua fauna e flora que consequentemente afecta o Homem. Ou seja, muito ainda tem de ser feito, não só temos de ter capacidade para gerir os recursos finitos como temos de desenvolver meios mais eficientes para preservar os recursos naturais renováveis, pois estes embora sejam renováveis se não forem geridos de forma sustentável degradam-se e por fim esgotam-se, sendo assim o crescimento demográfico um desafio para o desenvolvimento sustentável.

O problema ambiental em foco é o aquecimento global, e como tal a ONU designou o ano de 2014 como o Ano Internacional dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, pois pequenas ilhas sobretudo na Polinésia e Micronésia e zonas costeiras à roda do mundo podem ser gravemente afectadas devido às mudanças climáticas com o aumento do nível do mar bem como com fenómenos meteorológicos severos e devastadores. A destruição do ambiente no pior cenário trará conflitos entre os povos devido a territórios, alimento e água, uma fonte vital de vida e que cada vez se encontra mais comprometida devido à poluição induzida principalmente pela indústria agro-pecuária. A consequente falta de recursos naturais e a perda de território devido à elevação do nível do mar também poderá provocar conflitos bélicos visto que já não é possível expandir fronteiras ou conquistar novos territórios para explorar os recursos eventualmente vitais.

O CPPC defende que é um dever de todos os povos procurar formas de respeitar o ambiente e preservar a sua qualidade, não só para o presente mas também para as gerações futuras, contribuindo para o bem-estar de todos os povos, num mundo de Paz, solidariedade e cooperação.

DN CPPC
5 de Junho de 2014