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Portugal

  • Amizade Portugal-Palestina

    Uma Delegação do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina (GPA) criada no quadro da Assembleia da República Portuguesa e integrando deputados de todos os Partidos com representação Parlamentar, terminou ontem uma visita de 3 dias – 25 a 27 de Julho - à Palestina, a convite do Parlamento desse País.

    Esta foi a primeira vez que uma delegação do Parlamento Português visitou a Palestina e segue-se à visita que o Grupo Parlamentar de Amizade Palestina-Portugal realizou ao nosso país.

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação, bem como outras organizações portuguesas de solidariedade para com o povo Palestino, foi convidado, pelo Grupo Parlamentar de Amizade, a participar no dia 21 de julho numa reunião que teve lugar na Assembleia da República, onde foram apresentados, pelo Deputado Bruno Dias, presidente do Grupo Parlamentar de Amizade, o programa e objectivos da visita. Entre os temas referidos encontravam-se questões como a prisão de deputados palestinos, os direitos humanos, a responsabilidade de Israel enquanto potência ocupante, o acordo de Parceria UE-Israel entre outros.

    O CPPC e as demais organizações presentes tiveram oportunidade de transmitir ao Grupo Parlamentar que se deslocaria à Palestina as suas opiniões sobre o problema Palestino, a ocupação deste país que dura há mais de 67 anos, o não cumprimento por Israel das Resoluções das Nações Unidas, a questão dos colonatos e dos refugiados, os crimes de guerra cometidos sobre o povo de que é exemplo o recente massacre de Gaza, a prisão indiscriminada de civis e mesmo de deputados do Parlamento Palestino, pelos ocupantes israelitas.

    Reafirmamos o nosso apreço por esta iniciativa e os votos de que ela seja um marco nas relações entre estas duas Instituições dos respectivos Estados e venha a permitir avanços significativos do Estado Português no apoio à criação de facto de um Estado Palestino viável, de acordo com as resoluções das Nações Unidas.

    A Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação saúda o Grupo Parlamentar de Amizade Portugal- Palestina e espera que os contactos havidos tenham sido da maior utilidade para os objectivos que se propunha.

  • Em defesa da Paz

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) manifesta a sua profunda discordância com a aceitação por parte do Governo português de maiores responsabilidades de Portugal no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

    A recente visita a Portugal do Secretário-geral da NATO motivou os velhos e gastos encómios à pretensa “bondade” deste bloco político-militar e as habituais declarações de empenho e fidelidade provindo dos mesmos sectores de sempre, incluindo de membros do actual governo – nomeadamente dos Ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa –, num artigo de opinião conjunto publicado num jornal diário.

  • Pela Paz! Mais guerra não! - Portugal deve rejeitar a corrida aos armamentos da NATO

    O Conselho português para a Paz e Coooperação (CPPC) considera as recentes declarações do Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, exigindo a Portugal – devido ao crescimento verificado na sua economia – um ainda maior aumento dos seus gastos militares no quadro da NATO, uma inaceitável pressão, contrária aos interesses do País.

    Do mesmo modo, o CPPC repudia as declarações do Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, garantindo que Portugal vai reforçar as suas despesas militares, como exige a NATO, até ao limiar de 2 por cento do PIB em 2024.

  • Sim à Paz! Não à NATO! Portugal: compromissos com quem?

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    Portugal é membro da NATO desde a sua fundação, em 1949, e participa regularmente nas suas missões. Actualmente militares portugueses integram contingentes da NATO no Afeganistão, Kosovo e Mali e no Mediterrâneo e Báltico. No País encontram-se instalações da NATO – como o Quartel-general das forças navais de ataque e apoio da NATO ou o Centro de Análise Conjunta e de Lições Aprendidas da NATO.

    Os sucessivos governos portugueses têm estado sempre comprometidos com o alargamento geográfico e o reforço do carácter belicista da chamada 'aliança atlântica'.