Outras Notícias

destruiçaogaza.jpg

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) subscreveu a carta que apela aos Estados de todo o mundo para que apoiem o processo da África do Sul que acusa Israel de violação da Convenção sobre o Genocídio, no Tribunal Internacional de Justiça.
A carta apela aos Estados para que apresentem declarações de apoio ao processo iniciado pela África do Sul – o que pode ser feito em qualquer momento –, com o objetivo de denunciar, responsabilizar e prevenir que Israel continue a praticar crimes contra o povo palestino, incluindo o de genocídio como definido pela Convenção sobre o Genocídio.
O apelo foi já subscrito por mais de 1500 organizações de todo o mundo e continua aberto à subscrição: https://docs.google.com/.../1FAIpQLSckfVUjnsu.../viewform
Na carta refere-se que foram muitos os países que já expressaram "o seu horror face às ações genocidas do Estado de Israel, aos crimes de guerra e aos crimes contra a Humanidade cometidos contra os palestinianos. As forças de ocupação israelitas bombardearam hospitais, residências, centros de refugiados das Nações Unidas, escolas, locais de culto e rotas de fuga, matando e ferindo dezenas de milhares de palestinos desde 7 de outubro de 2023. Mais de metade dos mortos são mulheres e crianças. Os líderes israelitas fizeram declarações descaradamente genocidas, declarando abertamente a sua intenção de deslocar permanente e completamente os palestinos da sua própria terra".


Valorizando esta iniciativa, o CPPC manifesta o seu compromisso de prosseguir com a denúncia da ocupação israelita de territórios palestinianos e com a mobilização pública para pôr fim ao massacre que está em curso na Faixa de Gaza, assim como à brutal ação dos militares e colonos israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, e por um cessar-fogo imediato e permanente, o fim do cerco à Faixa de Gaza e a urgente ajuda humanitária à população palestina, entre outras urgentes medidas que se impõem.
O CPPC reafirma ainda a exigência do fim de todas as formas de violência e discriminação dirigidas contra o povo palestino e da criação do Estado da Palestina soberano, independente e viável, nas fronteiras anteriores a Junho de 1967 e com capital em Jerusalém Leste – o que implica o desmantelamento dos colonatos, do muro da vergonha e dos postos de controlo militares israelitas.
Saudando o grande êxito que constituiu a manifestação «Paz no Médio Oriente, Palestina Independente - Fim à guerra! Fim ao massacre!», que se realizou dia 14 de Janeiro, em Lisboa, com a participação de milhares de pessoas num percurso que iniciou frente à Embaixada dos Estados Unidos da América e terminou frente a Embaixada de Israel, apelamos à participação na concentração de dia 24 de Janeiro, com o mesmo lema, às 18h00, na Praceta da Palestina, no Porto.